Fotos: Reprodução/TV

O secretário de Justiça, Direitos Humanos e Desenvolvimento Social da Bahia, Carlos Martins, tentou justificar a primeira colocação da Bahia no ranking de população em situação de extrema pobreza, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), na última quinta (12).



De acordo com Martins, o aumento da extrema pobreza no estado é consequência de cortes feitos pelo Governo Federal no programa social Bolsa Família. O secretário também disse que grande parte da população vive em situação de seca no semiárido, o que colabora segundo ele com o quadro.

“Fazemos ações para mitigar, mas são insuficientes em função da magnitude do problema, que requer uma ação maior do Governo Federal”, justifica Carlos Martins, que continua.

“A Bahia é também o estado que tem o maior número de pessoas no Cadastro Único e o maior número de pessoas que recebe o Bolsa Família, que foi uma política implementada a partir do governo Lula e o objetivo principal é reduzir a desigualdade social. Fez e retirou milhares de pessoas, mais de 40 milhões, da linha da pobreza, da miséria, da fome. Esse é um dado que persiste e, evidentemente, que a Bahia, ao longo desses últimos anos tem reduzido”, continuou o secretário que, por fim, acusou o Governo Federal de beneficiar os estados da região Sul.

“A partir do final do final de 2018 e início de 2019 o governo federal começou a usar um critério não muito correto, que é, ao invés de beneficiar os estados nordestinos com a inclusão de mais pessoas no Bolsa Família, privilegiou os estados do Sul e do Sudeste. Os dados mostraram que Santa Catarina, Paraná, Rio Grande do Sul foram contempladas durante o ano de 2019 com maior número de inclusão de pessoas do que os estados do Nordeste”, concluiu, em entrevista para o Bahia Notícias.





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