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Foto: Divulgação/Ascom

A derrota de Flávio Matos (União Brasil) em Camaçari e a movimentação que deve levar o prefeito eleito de Candeias, Erinton Ramos (PP), para o grupo do governador Jerônimo Rodrigues (PT), enterram a expectativa criada de ACM Neto (União Brasil) de montar um ‘cinturão azul’ nas grandes cidades da Região Metropolitana de Salvador (RMS).



Neto tinha como objetivo formar um grande bloco de prefeitos do seu grupo nos municípios da região, fortalecendo seu nome para 2026. Assim, ele chegaria em maior evidência nos principais centros para concorrer novamente ao governo. Para isso, segundo aliados, Camaçari e Candeias eram essenciais.

Camaçari é a cidade mais rica da Região Metropolitana, e tida como o coração financeiro do grupo de oposição. Sem a cidade, Neto começa a campanha de 2026 em larga desvantagem para Jerônimo Rodrigues (PT).

Embora menor, Candeias também é uma das principais cidades da RMS e importante polo econômico da região. A aliança no município era tida como essencial para que Neto conseguisse obter um desempenho melhor que em 2022, quando mesmo com o apoio do prefeito Pitagoras (PP), perdeu para Jerônimo.

Neto conquistou Lauro de Freitas, com Débora Regis, e manteve cidades como Mata de São João e Simões Filho. O cinturão foi pensado como uma estratégia para passar a impressão de hegemonia da oposição na RMS.



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