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Com o “terremoto” que sofreu nos últimos dias, o ministro da Cidadania, João Roma, já começa a pensar na possibilidade de não disputar o Governo da Bahia.
O Republicanos e o PL, partidos que estavam próximos de sua candidatura, se afastaram – com a sinalização do presidente do Republicanos, Márcio Marinho, que chamou ACM Neto de “futuro governador”, além da escolha de José Carlos Araújo, declaradamente a favor da candidatura de ACM Neto, para a presidência do PL baiano até 2024, pela direção nacional da legenda.
Com essas duas baixas, Roma pode ter tempo de televisão e rádio, na propaganda eleitoral durante a campanha, de um candidato nanico.
No levantamento feito pelo Política ao Vivo, enquanto Jaques Wagner e ACM Neto podem oscilar entre 3 e 4 minutos de televisão diários (a depender da escolha de alguns partidos como MDB, PV, PDT e Solidariedade), Roma pode ficar com alguns segundos de exposição diária.
Em um cenário onde ele estaria no PL (36,53) e contaria com o apoio do PTB (12,34), sigla convertida ao bolsonarismo, mas sem o Republicanos (33,38), que pode apoiar ACM Neto, o ministro teria apenas 48 segundos de televisão.
Com o Republicanos, Roma alcançaria 1 minuto e 22 segundos de televisão e rádio. Sem Republicanos e PL, sendo candidato ao Governo pelo PTB, hipótese menos provável, o atual ministro teria somente 12 segundos de televisão, mesmo tempo do candidato do PSOL.
O Política ao Vivo fez um levantamento com base no tempo de televisão que cada partido teve direito nas eleições de 2020 – números que não devem mudar, uma vez que a base de cálculo são as eleições de 2018. O estudo foi feito pelo advogado Ademir Ismerim, do escritório Ismerim & Advogados Associados, para o site Bahia Notícias. Também foi levada em consideração a Resolução 23.610/2019, que aplicou novas regras às campanhas desde as eleições municipais, na qual são considerados apenas os seis maiores tempos dos partidos em coligação. O restante do tempo é dividido igualmente entre os candidatos.