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Fotos: Reprodução / TV

O ex-coordenador de análise de inteligência da Polícia Rodoviária Federal, Adiel Pereira Alcântara, fez novas revelações sobre a operação realizada pela PRF durante as eleições de 2022.



Após o tenente-coronel e braço direito do ex-presidente Jair Bolsonaro, Mauro Cid, afirmar que a operação foi iniciada para beneficiar o então presidente em locais onde Lula teve mais votos no primeiro turno, Adiel contou que o diretor-geral da corporação na época, Silvinei Vasques, exigiu fotos das abordagens a veículos que levavam eleitores.

Em seu depoimento dado ao Supremo Tribunal Federal, Adiel afirmou que policiamento foi reforçado para ônibus e vans que saíam de Goiás, São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro, e tinham como destino a Bahia e outros estados do Nordeste, reduto eleitoral de Lula.

“O DG (diretor-geral) cobrou fotos das abordagens dos ônibus aos superintendentes. Eu era muito crítico à gestão do Vasques, porque ele estava muito próximo do ex-presidente e vinculando a imagem da corporação ao ex-presidente. Eu ouvi que era ordem do DG esse policiamento direcionado. Foram as nuances que fui juntando e cheguei a essa conclusão. Ele estava fazendo uma polícia de governo, não de Estado. Isso era muito ruim para a PRF.”, disse.



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