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O síndico Gil Garritano da Silva rebateu a nota oficial divulgada pela empresa Alphaville, em resposta à reportagem do Política ao Vivo sobre os impactos ambientais provocados por empreendimentos de luxo em Guarajuba. Para ele, a manifestação das incorporadoras “não responde às denúncias centrais” e representa “mais um ataque pessoal do que uma resposta objetiva”.
“O que fizeram foi tentar me desmoralizar. Ignoraram completamente os fatos que levamos ao Ministério Público”, afirmou. Segundo Gil, a nota assume um tom persecutório ao sugerir que ele cometeu crime ambiental, sem que haja qualquer decisão judicial. “Querem antecipar uma sentença que nunca existiu. O processo está no início, e eu confio que a verdade será reconhecida.”
Ele ainda acusa as empresas de se calarem sobre questões relevantes da denúncia, como a instalação de mangotes, a escavação de poço próximo à lagoa e a supressão de vegetação em área de proteção. “Não responderam sobre os danos ambientais comprovados por laudos e filmagens. Preferiram atacar minha imagem.”
Em relação à acusação de que o condomínio teria causado dano ambiental, o síndico reforçou que todas as medidas adotadas foram legais. “O aceiro foi feito de forma manual, como a lei permite, para proteger contra queimadas que já aconteceram ali. Já o uso de máquinas pesadas, que ampliou e pavimentou a área, partiu das empresas. Isso sim impediu a recomposição da restinga.”
Gil também criticou a tentativa das incorporadoras de desqualificar a reportagem. “Alegar que o veículo agiu sem critério é desrespeitar um trabalho sério, baseado em provas técnicas. Não dá para fingir que os laudos e as imagens não existem.”
Ele ainda questiona a legitimidade do posicionamento divulgado. “O documento foi assinado apenas pela assessoria de imprensa do Grupo Alphaville, mas menciona a Meliá várias vezes. Fica a dúvida: a Meliá endossa tudo o que foi dito?”
