Política ao Vivo. Siga a gente no Instagram: @politicaaovivo
Após a matéria publicada na última quarta-feira (27), sobre o contrato da Prefeitura de Salvador com a empresa que geriu o hospital de campanha do Wet’n Wild, a Secretaria Municipal de Saúde enviou a seguinte nota ao Política ao Vivo
“A transparência e lisura na condução dos processos de trabalho da Saúde sempre foram e serão marca da Gestão. Por isso cabe esclarecer que seguindo recomendação do Ministério Público, todas as contratações realizadas para o enfrentamento da pandemia da COVID-19 (exigidas pela gravidade sanitária e urgência requerida pelo momento) foram publicadas e cotadas para registro de preço no Diário Oficial do Município, sendo auferido o menor valor para suas contratações.
No caso do Hospital de Campanha Wet’n Wild, tanto o processo de contratação quanto o contrato firmado foram enviados voluntariamente para auditoria prévia da Controladoria Geral do Município e Ministério Público do Estado da Bahia, sendo acatadas todas as recomendações apontadas. Esclarece-se ainda que no contrato foram previstos todos os insumos e materiais necessários ao seu funcionamento, a exemplo de respiradores. O valor contratado estava condizente com a mediana estabelecida pela Controladoria Geral da União sendo pago, ao fim, R$ 1,6 mil pela diária dos leitos, montante inferior aos pagos pelo Governo do Estado da Bahia.
Sempre nos colocamos à disposição dos órgãos de fiscalização e controle para garantir a exemplar aplicação do dinheiro público, e desta vez não será diferente”, diz a nota.
Na última quinta-feira (27), o governador Rui Costa (PT) sugeriu que a Câmara Municipal de Salvador investigue o contrato entre a Prefeitura de Salvador e a Associação Saúde em Movimento para a gestão do hospital de campanha do Wet’n Wild, que funcionou entre maio e novembro.
“Vamos apurar aquele hospital de campanha na Avenida Paralela. A Câmara de Salvador poderia investigar isso. Quem não deve, não teme”, disse Rui na ocasião.