Foto: Alan Santos / PR

O Supremo Tribunal Federal (STF) irá julgar nesta quinta-feira (8) se o presidente Jair Bolsonaro poderá depor por escrito no inquérito que ele é acusado de interferir na Polícia Federal. A solicitação foi feita pela Advocacia-Geral da União (AGU) para que Bolsonaro não preste depoimento presencialmente sobre o caso.



Segundo o Código de Processo Penal (CPP), o presidente da República, o vice e os presidentes da Câmara e do Senado, além do STF, podem depor por escrito quando são testemunhas. Entretanto, o CPP não cita os casos em que eles são os investigados.

Alguns ministros já se manifestaram publicamente sobre o assunto. Celso de Mello, relator do inquérito, decidiu pelo depoimento presencial. Já Luís Roberto Barroso, autorizou a prestação de esclarecimentos por escrito. Marco Aurélio de Mello já antecipou voto favorável ao depoimento por escrito de Bolsonaro.

Esta será a última sessão que o ministro Celso de Mello participará. Ele irá se aposentar no próximo dia 31. Foi o decano quem autorizou a abertura do inquérito no STF para investigar uma possível tentativa de Bolsonaro em interferir na Polícia Federal (PF).





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