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Foto: Reprodução / Youtube

O Tribunal de Contas da União (TCU) enxergou “indícios robustos” de fraudes em licitações feitas pelo Exército para compra de insumos para produção de cloroquina. As informações constam em documento obtido pela Folha de S. Paulo.



De acordo com a publicação, a suposta fraude ocorreu em 26 licitações feitas entre 2018 e 2021 apresentam indícios de fraudes. Destas, 24 pregões ocorreram a partir de 2019. Um deles resultou na compra de insumos para a produção de cloroquina pelo Laboratório Químico e Farmacêutico do Exército (LQFEX).

Ainda segundo a reportagem, as possíveis fraudes foram identificadas durante uma auditoria do TCU para investigar superfaturamento pelo LQFEX e uma alta significativa na fabricação do medicamento e o papel de Bolsonaro nessa produção.

O remédio passou a ser produzido pelo laboratório em 2020, após pressão do presidente Jair Bolsonaro para o uso do medicamento, sem qualquer comprovação científica, para tratamento da covid-19 no Brasil.

“Verificada a ocorrência de fraude comprovada à licitação, o tribunal declarará a inidoneidade do licitante fraudador para participar, por até cinco anos, de licitação na administração pública federal”, afirmou o relatório do TCU.



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