Política ao Vivo. Siga a gente no Instagram: @politicaaovivo

Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

O Tribunal de Contas da União (TCU) enviou na terça-feira (22) documentos à Procuradoria Geral da União (PGR) sobre o dinheiro recebidos pelo ex-juiz Sergio Moro por serviços prestados à consultoria Alvarez & Marsal.



O TCU pediu ainda que o Ministério Público Federal (MPF) decida sobre o pedido de bloqueio dos bens de Moro.

A suspeita é de que o ex-juiz tenha, como advogado, depois de deixar o governo Bolsonaro, recebido valores de empresas que ele julgou, condenou e avalizou acordos de leniência.

No despacho, o ministro Bruno Dantas diz que o caso precisa ser mais bem investigado, já que não esclareceu se pagou Moro por serviços prestados para empreiteiras julgadas na Lava Jato.

“Não tenho dúvidas de que são fatos que precisam ser mais bem apurados. E é por essa razão que me causa estranheza certa atuação apressada de qualquer peticionante que pretenda interromper o fluxo natural do processo, antes mesmo da conclusão das apurações. É natural que os investigados desejem esse desfecho, mas não os órgãos de investigação, de quem se espera imparcialidade independentemente de simpatias pré-existentes”, conclui o ministro do TCU.

Moro foi contratado pela empresa de consultoria jurídica após deixar o ministério da Justiça e Segurança Pública do governo Bolsonaro, em abril de 2020. Durante esse período, a empresa foi responsável pela recuperação judicial de empresas condenadas na Operação Lava Jato.



Deixe sua opinião