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Professores da Rede Municipal de ensino de Salvador estão revoltados após a morte de uma gestora escolar vítima do novo coronavírus. Segundo relatam os profissionais da categoria, já é a terceira gestora que morre por complicações da doença.
Embora a Prefeitura tenha adotado o modelo de aulas remotas, que acontecem de maneira virtual, como medida para evitar o contato presencial e contaminação da doença, os professores e gestores acabam expostos da mesma maneira. Para a entrega de atividades impressas, como tem sido feito, pais e alunos devem se dirigir às escolas, o que resulta no contato entre eles, mesmo sem as aulas presenciais.
Ao Política ao Vivo, um dos profissionais denuncia que é comum cenas de aglomerações geradas dentro das unidades de ensino durante a entrega das atividades. Desde o retorno do ano letivo remoto, já a terceira gestora que tem a vida interrompida pela Covid-19. A categoria também afirma que as máscaras E.P.I, fundamentais para evitar o contágio da doença, são entregues de maneira inadequada, dentro de envelopes ou pequenos sacos, o que indica que o objeto já foi manipulado por outras mãos antes da entrega e se torna inedaquado para o uso.
Desde o início da imunização contra a Covid-19, os professores reivindicam a inclusão no grupo emergencial dos vacinados, como forma de segurança e garantia para o retorno das aulas presenciais. Atualmente, a Prefeitura de Salvador está vacinando profissionais da Saúde, que fazem parte da linha de frente no combate à doença, e idosos de determinadas faixas, sem atender o pedido da categoria.