A entrevista do prefeito ACM Neto (DEM) publicada na Tribuna repercutiu no meio político. Um dos principais pontos levantados pelo gestor soteropolitano, que deve enfrentar o governador Rui Costa (PT) nas eleições de 2018, foi a insegurança pública na Bahia. “Eu acredito que houve na Bahia uma falência, nos 12 últimos anos, de um modelo absolutamente equivocado do Governo do Estado, de uma visão que reprimiu os investimentos em segurança. Nós precisávamos ter hoje uma polícia muito mais estimulada, muito mais preparada e qualificada para fazer o seu trabalho”, disse o democrata ao jornal quando questionado sobre o assunto.
“Você tem que ver a insegurança pública como uma coisa mais ampla”, rebate o vereador José Trindade (PSL). “Se as pessoas estiverem trabalhando, você teoricamente tem o número de mortes e assaltos menores. Qual foi o emprego que Salvador criou nesses cinco anos? Nenhum. Salvador continua sendo uma das piores capitais na geração de emprego. Se a prefeitura gerasse algum emprego nesse período, não tenha dúvida que o índice de criminalidade teria diminuído”, acredita o líder da oposição.
O edil acredita que a Guarda Municipal de Salvador poderia ter uma presença mais efetiva nas ruas. “Inibiria automaticamente o criminoso”, analisa. Trindade também acredita que alguns erros na gestão também contribuem para a insegurança na capital baiana. “As ruas estão escuras. Você passa aqui no Centro, no Itaigara… Há um déficit muito grande de iluminação. Quanto mais na periferia! Então, isso contribui para índices maiores de criminalidade”.
Henrique Brinco – Tribuna da Bahia