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Foto: Marcello Casal Jr / Agência Brasil

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) apresentou, na última segunda-feira (9), ao Supremo Tribunal Federal (STF), uma notícia-crime contra o presidente Jair Bolsonaro por vazar dados do inquérito sigiloso da Polícia Federal que investiga um ataque ao sistema interno da Corte ocorrido em 2018.



Segundo o documento, que foi assinado pelos sete integrantes do TSE, as informações divulgadas ‘deveriam ser de acesso restrito’ e seu vazamento pode prejudicar a realização e apuração das eleições. Esta é a segunda representação que o tribunal eleitoral envia ao Supremo contra o presidente em uma semana.

O pedido é para que Bolsonaro seja investigado no inquérito das fake news, que foi aberto na semana passada na esteira das ameaças do chefe do Executivo às eleições e dos ataques às urnas eletrônicas. Além do presidente, também serão investigados o deputado federal Filipe Barros (PSL-PR), relator da chamada PEC do Voto Impresso, e o delegado responsável pela investigação. Caberá ao ministro Alexandre de Moraes, relator do inquérito das fake news, decidir sobre o novo pedido do TSE.

Além da abertura do inquérito, o TSE também solicita que as publicações do presidente sejam apagadas das redes sociais. “Há indícios, portanto, de que informações e dados sigilosos e reservados do Tribunal Superior Eleitoral tenham sido divulgados, sem justa causa, inicialmente pelo Delegado de Polícia Federal, e, na sequência, pelo Deputado Federal Felipe Barros e pelo Presidente da República, Jair Messias Bolsonaro”, diz um trecho da notícia-crime.



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