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Foto: Reprodução/Redes Sociais
Quatro das seis maiores cidades baianas terão suas eleições municipais protagonizadas pelo União Brasil de ACM Neto e o PT do governador Jerônimo Rodrigues, repetindo a polarização dos dois na eleição de 2022. As excessões são Salvador e Juazeiro.
Segunda maior cidade baiana, Feira de Santana repetirá, pela quinta vez, a disputa entre José Ronaldo, agora no recém-fundado União Brasil, contra o petista Zé Neto. Nas quatro vezes em que se enfrentaram, Ronaldo saiu vencedor, todas em primeiro turno.
A Princesinha do Sertão, entretanto, caminha para um segundo turno inédito entre os dois, cenário que pode mudar com a chegada do tucano Pablo Roberto (PSDB) para a vice de José Ronaldo.
No segundo turno da eleição para governador da Bahia em Feira de Santana, Neto venceu com 58,95%, contra 41,5% de Jerônimo.
Terceira maior cidade do estado, Vitória da Conquista também vai provar da polarização entre União Brasil e PT. A prefeita Sheila Lemos, do partido de Neto, enfrentará o deputado federal petista Waldenor Pereira. O município é visto como uma das prioridades para ambos os grupos políticos.
Neto também venceu Jerônimo no segundo turno da eleição para o governo na cidade em 2022, por 59,05% a 40,95%.
Em uma das disputas mais acirradas dos últimos anos, Lauro de Freitas verá a polarização das duas siglas nas pessoas de Débora Regis e Rosalvo.
Débora, que estava no PDT, foi para o União Brasil na tentativa de Neto de emplacar a “onda 44” nas Região Metropolitana de Salvador. O movimento, entretanto, gerou desgaste na relação da cúpula pedetista, que já admite apoiar Jerônimo em 2026 após o episódio.
A escolha de Rosalvo também trouxe atrito para a prefeita Moema Gramacho (PT), que puxou o ex-vereador para o PT. O político é conhecido pela facilidade de diálogo com diferentes campos, o que ajudar na sua campanha.
Quinto maior PIB do Nordeste, Camaçari terá a eleição mais polarizada entre União Brasil e PT. De um lado, o prefeito Elinaldo, do União, tenta emplacar o presidente da Câmara, Flávio Matos, enquanto o governador Jerônimo Rodrigues tem na figura do ex-prefeito Luiz Caetano a arma para o PT retomar o comando da cidade.
Pela primeira vez, Camaçari deverá ter segundo turno. Aliados dos dois candidatos afirmam que, independente do resultado, o prefeito eleito sairá vencedor com uma margem pequena.
Nos bastidores, Neto e Jerônimo tratam essas cidades como prioridades já pensando em 2026, quando devem repetir o embate de 2022. Por isso, ter o controle dessas cidades pode dar vantagem para ambos os lados no próximo pleito estadual.
