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Foto: Joilson César / Política ao Vivo

O vereador Henrique Carballal (PDT), do bloco de oposição na Câmara Municipal de Salvador, apontou que o prefeito Bruno Reis (UB) cometeu um crime de responsabilidade, com possibilidade até mesmo de um processo de impeachment.



Ao portal Bnews, Carballal, que se tornou alvo de uma ação por improbidade administrativa, disse haver irregularidades em uma transação entre a Prefeitura e as empresas de ônibus coletivos que operam na capital, em dezembro do último ano. De acordo com o pedetista, a gestão municipal concedeu um crédito de R$ 73.921,162 à Plataforma Transportes SPE S/A, e de R$ 89.915,205,00 à Transportes de Salvador SPE S/A, que acumulam uma dívida de R$ 163.836,366.

Carballal ainda afirma que a Prefeitura abriu mão de mais de R$ 110 milhões em taxas e impostos, sem autorização da CMS. “O Ministério Público, através da promotora Rita Tourinho, produziu, com a Prefeitura de Salvador, um Termo de Ajustamento de Conduta – TAC, em que o Ministério Público e a Prefeitura de Salvador estabeleceram regras para o transporte público de Salvador com a chancela da Câmara, mas Bruno Reis descumpriu esse TAC, ao assinar outro TAC com as empresas, sem passar pela Câmara ou ser autorizado por ela, com o simples objetivo de evitar a cobrança da outorga onerosa”, explicou Carballal, que ainda pontuou que, por esse motivo, Bruno teria cometido crime de responsabilidade, o que abre brecha para que o Legislativo abra um processo de impeachment contra o prefeito.

Segundo o vereador, a bancada de oposição da Casa vai fazer o pedido.

“Portanto, com essa atitude, Bruno cometeu um crime de responsabilidade, e neste tipo de crime entre as penas está o impeachment, que é realizado pela Câmara. Ele precisa ser afastado, a bancada de oposição vai fazer o pedido, vou aguardar apenas a primeira reunião da bancada de oposição para pautar isso”, afirmou.

Carballal fez parte da bancada governista de Bruno até os primeiros meses de 2022, quando aderiu ao nome do petista Jerônimo Rodrigues (PT) na disputa pelo governo do estado, movimento feito com outros nomes da Câmara, como Geraldo Jr. (MDB) e Carlos Muniz (PTB).



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