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Secretário estadual da Saúde da Bahia, Fábio Vilas-Boas criticou nesta quarta-feira (7) a atuação da Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa) após uma reunião com o órgão sobre a liberação para importação de 37 milhões de doses da vacina Sputnik V.
Conforme o gestor, a Anvisa não se enquadra na legislação brasileira que determina, através da lei 14.124 de março de 2021, a aprovação automática de qualquer vacina que seja aprovada em agências regulatória dos países de origens.
Vilas-Boas disse que “nesse período de pandemia não dá para ficar esperando meses, não estamos querendo com isso, que qualquer vacina que não tenha sido aprovada no país de origem e uso venha para cá”. Ele continuou: “A Sputnik V tem ensaio clínico em fase 3 com publicação em revistas sérias e sem nenhum relato de evento adverso sério com utilização em 51 países”.
O secretário aproveitou para alfinetar que a Oxford, em uso no Brasil, possui relatos de trombose após a aplicação em determinas das pessoas. “Nós precisamos que a Anvisa se enquadre dentro da legislação, aceite que é uma situação excepcional e facilite a importação”, cravou. Na América do Sul, a Sputnik V tem aprovação na Argentina, México e Peru.
Na terça-feira (6), Rui Costa (PT) afirmou que os governadores podem se juntar para acionar o Supremo Tribunal Federal (STF) para viabilizar a importação da vacina.