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O secretário de Saúde da Bahia, Fábio Vilas-Boas, afirmou nesta segunda-feira (24) que pode adotar medidas mais duras sobre a comercialização de bebidas alcoólicas no estado. Na próxima sexta-feira (28), voltará a ser limitada a venda de bebidas nos finais de semana.
Vilas-Boas disse que caso a medida não funcione, uma das possibilidades seria ao fechamento das fábricas de bebidas alcoólicas no estado como alternativa para conter aglomerações.
“O jovem tem a sensação de que nada vai acontecer com ele, de que pode tudo e que nada o fará mal. Isso é típico de quem está entrando na fase adulta. É o super-homem, acha que melhor que todo mundo, que se pegar covid vai sobreviver. Essa sensação é o pano de fundo de quem está nesses paredões. Infelizmente é a questão da venda da bebida alcoólica. Vai chegar um momento que nós teremos que proibir a comercialização de bebidas, chegará o dia que nós vamos ter e fechar fábricas de cerveja na Bahia”, disse à TV Bahia.
Logo em seguida, o governador Rui Costa (PT) negou a possibilidade, em entrevista à Metrópole, e rebateu a afirmação.
“Essa declaração não tomei conhecimento e não concordo com ela. Não há analise de fechar fábrica de cerveja na Bahia, nunca foi cogitado e não está em cogitação até porque isso não tem eficácia alguma no combate a pandemia. Até porque a cerveja não é a principal bebida”, disse o governador.
Diante da repercussão, o secretário voltou atrás do que havia dito e escreveu em seu Twitter que não sugeriu o fechamento das fábricas e que apenas falou do papel do álcool nas aglomerações.
Em momento algum eu sugeri fechamento de fábricas de cerveja. Meu comentário foi um mero exercício de retórica, em cima de 2020 ter sido o ano que mais vendeu cerveja e o papel do álcool nas aglomerações.
— Fábio Vilas-Boas (@fabiovboas) May 24, 2021