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Foto: Reprodução / Instagram

O Esporte Clube Vitória negou, por meio de nota à imprensa, que a não realização dos exames de de CK (creatina quinase) está ligada à situação financeira do clube, como veiculado na imprensa. A direção refuta a informação, tendo em vista que, o material utilizado na realização de tal exame (papel Reflotron) não é mais fabricado, portanto, não há meios do clube adquirir.



O fisiologista do Vitória, Rafael Daltro, explica que o controle de desgaste muscular nos atletas pode e vem sendo realizado através de outras formas, ressaltando que o CK é um dos marcadores bioquímicos para se chegar à conclusão do desgaste muscular do atleta ou não.

“Os clubes do Brasil fazem a coleta do CK através de um equipamento chamado Reflotron Plus, que é produzido pela empresa Roche. Neste ano, a empresa comunicou que não iria mais produzir as tiras (fitas)”, começa explicando.

“Então, hoje não há mais fita de CK no mercado. Está surgindo uma empresa coreana que vai disponibilizar um novo produto e os clubes ainda irão adquirir. Não é por não ter a fita que não exista outros meios de realizar o controle em nossos atletas. A gente possui por exemplo a termografia, que poucos clubes no Brasil possuem, no qual, a gente faz a análise termo da musculatura dos atletas”, completou o fisiologista.

O novo equipamento, SIMPLEX ECO POC, começou a ser fabricado em agosto de 2021. O Vitória está na lista de aquisição do produto junto ao fabricante.



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