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O Senado Federal aprovou, na noite da última quinta-feira (3), em primeiro turno, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que estabelece um estado de emergência no país e viabiliza uma série de benefícios.



Um dos votos favoráveis à PEC foi o do senador Jaques Wagner (PT). O petista foi às redes sociais, ainda na quinta, para justificar o seu voto de “apoio” ao projeto.

“O PT votou a favor, mas trabalhamos para modificar pontos, como limitar o valor de caixa para que recursos não sejam usados com publicidade irregular. Estavam dando cheque em branco para o governo gastar de qualquer jeito. Sem dúvidas, é uma medida necessária, mas, evidentemente, com um formato atrapalhado. Como se o governo tivesse deixado o povo passar fome até agora e, de última hora, 90 dias antes das eleições, resolvesse criar um socorro”, escreveu Wagner.

“Quem passa fome não pode esperar. Por isso, votamos a favor. O foco é socorrer famílias brasileiras que estão com dificuldade, consequência de uma política econômica desastrosa, que desemprega e levou o nível de renda dos brasileiros a um dos pontos mais baixos da última década. Isso já podia ter sido feito programaticamente há muito mais tempo. Mas quem tem fome tem pressa”, acrescentou.

A PEC é classificada como “eleitoreira” pela oposição por está sendo analisada a três meses da eleição. O projeto amplia até o final do ano o Auxílio Brasil, o vale-gás e viabiliza a criação de um voucher temporário de R$ 1 mil para caminhoneiros autônomos e um benefício para taxistas. A proposta recebeu 72 votos favoráveis e um contra, do senador José Serra (PSDB).



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