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A chegada do presidente Jair Bolsonaro ao PP, dada como certa nos bastidores, não deve comprometer a relação do partido com o grupo político do governador Rui Costa (PT). É o que acredita o senador Jaques Wagner, pré-candidato ao governo do estado em 2022.
Wagner disse que a filiação do presidente a um partido de expressão nacional sempre causará controversa, já que a sigla tem outras alianças nos estados, além do corportamento e imagem de Bolsonaro. Além disso, o senador ainda citou uma resistência de alguns diretórios na chegada do presidente.
“Se vier acontecer, a resistência aumenta, em Pernambuco, no Rio Grande do Sul, pois tem gente do Eduardo Leite, em Alagoas, sei que Lira [Arthur] não é simpático. Não é fácil um partido que tem inserção nacional, filiar uma figura controversa. É uma figura arestada com muitos lados, com a sociedade em geral, por tudo que ele representa. Não é simples”, disse Wagner, em entrevista ao site Bahia Notícias.
O senador destacou ainda que em caso de filiação de Bolsonaro, caberá ao diretório nacional do PT pelo rompimento ou manutenção da aliança com o PP.
“São coisas que não estão ao meu alcance. São decisões da nacional, torço para que não sejam tomadas, pois cria dificuldade, mas, o meu sentimento é que o PP Bahia é um dos polos objetivos de resistência a essa filiação. Nós estamos dialogando com o PP e meu sentimento é que ele se torna resistência. Independente do que aconteça, não vejo nenhuma disposição de romper nossa aliança. Estou na torcida para que não aconteça”, disse.