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O ex-deputado fedeal Eduardo Cunha (MDB-RJ) narra em seu livro “Tchau, Querida: O Diário do Impeachment”, que o senador e ex-ministro chefe da Casa Civil Jaques Wagner, teria oferecido “vantagens” para blindar a então presidente Dilma Rousseff, que acabou afastada por um processo de impeachment.
Na época, segundo reportagem da Revista Veja, Wagner ofereceu proteção ao presidente da Câmara dos Deputados, que tinha um processo tramitando no Conselho de Ética da Câmara.
O encontro, de acordo com relato do ex-deputado, teria acontecido na residência de Joesley Batista, presidente da JBS, onde tiveram uma conversa tensa.
“Não iria sair na porrada física com ele, mas não estava certo de que aquilo acabaria bem”, escreve Cunha.
Em outra oportunidade, Wagner teria garantido uma possível indicação do vice de Dilma, Michel Temer (MDB) para o Ministério da Justiça. Com o afastamento de Dilma, Temer ocupou a presidência da República entre 2016 e 2018.