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Foto: Valter Pontes / PMS

Candidato com a maior coligação na história da disputa pelo governo baiano, nas eleições de 2022, o ex-prefeito de Salvador, ACM Neto (União Brasil), viu o amplo arco de alianças se desfazer menor de um ano depois da sua derrota, o que pode virar uma dor de cabeça para o atual prefeito, Bruno Reis (União Brasil), em 2024. A mais recente notícia é de que o Podemos deve deixar a base municipal e apoiar o nome indicado pelo governador Jerônimo Rodrigues (PT).



Ao todo, 12 partidos apoiaram a candidatura de Neto, considerado favorito durante maior parte da campanha. Das legendas, entretanto, Solidariedade e Podemos (que incorporou o PSC) já estão na base de Jerônimo. Cidadania, que forma uma federação com o PSDB, também já migrou para o grupo do governador, enquanto os tucanos ainda resistem aos flertes da base governista estadual. Caso o Cidadania feche questão e apoie o candidato do bloco de Jerônimo a prefeito de Salvador, o PSDB automaticamente terá que migrar, como prevê o estatuto das federações.

O PP, que hoje tem Cacá Leão na Secretaria de Governo da capital, também vive uma divisão interna: enquanto parte acredita que permanecer ao lado de Bruno Reis é o melhor caminho, outro núcleo aposta que uma aliança com o nome escolhido pelo governador petista deve render maiores frutos.

Entre as legendas que apoiaram Neto no ano passado, Bruno só tem garantido o Republicanos, o PMN e Democracia Cristã. Apenas o primeiro, porém, tem força e uma ampla bancada na Câmara de Salvador.



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