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Foto: Secom / Prefeitura

Jogado ao risco do ostracismo por quatro anos, no mínimo, o ex-prefeito de Salvador, ACM Neto (União Brasil), passa a ter o nome ventilado para disputar o Senado nas eleições de 2026. A possibilidade foi confirmada por interlocutores.



Nos últimos dias, o deputado estadual Alan Sanches (União Brasil) também deixou a chance de uma candidatura de Neto ao Congresso no ar, durante entrevista. O cenário seria favorável para o político, que tem como principal meta de carreira chegar ao governo da Bahia, o que não aconteceu em 2022. Em 2026, serão duas vagas ao Senado.

Caso consiga uma das cadeiras para o Senado, Neto teria gordura para preparar uma candidatura ao governo em 2030. Na próxima eleição, Jerônimo Rodrigues (PT) deve concorrer à reeleição com uma ampla rede de apoio, como no ano passado. Em uma nova derrota de Neto para o petista, o ex-prefeito ficaria mais quatro anos sem cargo eletivo, ao menos que dispute a prefeitura de Salvador em 2028. Já como senador, ACM Neto encontraria o conforto de tentar a sucessão estadual em 2030 contra outro candidato que também tentaria um mandato inédito (teoricamente), além poder perder e ter seu protagonismo político mantido, já que a cadeira de senador vale por oito anos.

Após reunião, deputado cogita candidatura de ACM Neto ao Senado em 2026

Uma vitória para o Senado ainda traria de volta o protagonismo de Neto a nível nacional, perdido desde a criação do União Brasil. Na sigla recém-fundada, fruto da fusão entre DEM e PSL, o ex-prefeito ficou com o cargo de secretário-geral, e ficou isolado das principais decisões da legenda, incluindo a adesão ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), articulada pelo dirigente do partido, Luciano Bivar.



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