Atacada pelo governador Rui Costa (PT) por ser autora da ação que suspendeu o concurso da Polícia Militar da Bahia, a Defensoria Pública afirmou que antes de mover a ação, procurou o diálogo com o Governo do Estado, sem sucesso.
“A Defensoria Pública entende a preocupação e o anseio dos candidatos dos concursos, mas sempre pensa no interesse de todas as pessoas que disputam uma vaga nos dois concursos. Mesmo com as decisões favoráveis, continua aberta ao diálogo com o Poder Executivo, desde que resguardados os direitos garantidos pela Constituição”, escreveu, em nota enviada ao Correio.
A Defensoria pedia mudanças no edital, como a interrupção da exigência de exames ginecológicos invasivos em candidatas aprovadas, ampliação do número de vagas a elas destinadas e também a possibilidade de remarcação do Teste de Aptidão Física (TAF) para gestantes.