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O secretário de Saúde, Fábio Vilas-Boas, informou que o farmacêutico responsável por liberar a hidroxicloroquina para o tratamento do médico Gilmar Calasans, que morreu em Ilhéus por Covid-19 após tomar o medicamento, foi demitido.
Segundo o secretário, o farmacêutico era funcionário do Hospital do Cacau e não poderia ter liberado os remédios, uma vez que o protocolo exige que todos os remédios sejam administrados em pacientes internados na unidade hospitalar.
“Não é que a hidroxicloroquina não possa ser comprada em farmácia, ela pode. Mas todos os remédios do hospital devem ser administrados apenas em pacientes internados. Por quebrar o protocolo, o funcionário foi demitido”, falou o secretário ao jornal Correio.
Vale lembrar que o governador Rui Costa (PT) autorizou o uso do medicamento, mesmo tentando camuflar seu nome da decisão.