Foto: Reprodução / TV Globo

Depois do presidente Jair Bolsonaro afirmar que foi vítima de fraudes nas eleições de 2018, a Justiça Federal de São Paulo pediu provas que apontem irregularidades no sistema eletrônico de votação brasileiro. Nesta sexta-feira (5), a Advocacia Geral da União (AGU), que defende judicialmente o Governo Federal, solicitou o trancamento do processo sem a análise do mérito.



“Como há muito tempo Jair Bolsonaro faz tais declarações e não apresenta prova alguma, apenas por meio do Poder Judiciário é que se pode responder duas perguntas advindas da referida afirmação: Houve fraude eleitoral em 2018? Onde estão as provas?”, questionou a justiça.

O presidente Bolsonaro ainda não apresentou nenhuma evidência sobre a suposta fraude. A justificativa dada para o fim do processo é que não há legitimidade para propor a ação civil pública e que já existe outro em curso, da 4ª Vara Federal do Ceará, sobre o mesmo assunto.

No dia 7 de janeiro, depois da invasão de apoiadores do ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ao Congresso daquele país para impedir a legitimação do resultado das eleições no país, Bolsonaro atacou o sistema eleitoral brasileiro e reivindicou a volta do voto impresso. “Se nós não tivermos o voto impresso em 2022, uma maneira de auditar o voto, vamos ter um problema pior que os Estados Unidos”, disse.





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