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Valter Pontes/Secom-PMS

Nesta quarta-feira (27), o governador Rui Costa (PT) sugeriu que a Câmara Municipal de Salvador apure o contrato fechado entre a Prefeitura e a empresa que administrou o Hospital de Campanha do Wet’n Wild.

“Vamos apurar aquele Hospital de Campanha na Avenida Paralela. A Câmara de Salvador poderia investigar isso. Quem não deve, não teme”, pontuou o governador. O presidente da Câmara é o pré-candidato a vice-governador Geraldo Júnior.



De acordo com o que consta no Portal da Transparência da Prefeitura de Salvador, foram dois contratos fechados pela gestão municipal com a Associação Saúde em Movimento (ASM), que administrou o Hospital de Campanha. Os dois contratos foram firmados por dispensa de licitação.

O primeiro contrato foi publicado no Diário Oficial do Município no dia 9 de abril e previa valor de R$ 30,4 milhões para a organização social atuar na “gestão, planejamento, operacionalização e execução das ações e serviços de saíde no Hospital de Campanha”.

O segundo, também com dispensa de licitação, que previa a gestão da parte 2 do hospital, foi publicado no dia 8 de julho de 2020. De acordo com o contrato, seriam R$ 21,6 milhões por 180 dias. Não há a informação de quanto a Prefeitura gastou ao fim dos dois contratos.

Na época da contratação, o prefeito de Salvador era ACM Neto, hoje pré-candidato a governador da Bahia. O atual prefeito, Bruno Reis, era vice-prefeito da cidade.

O Política ao Vivo tentou contato com Leo Prates, então secretário de Saúde de Salvador, mas ainda não obteve resposta. Assim que conseguir, a nota será atualizada.



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