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O presidente do PL na Bahia, João Roma, revelou que pretende ser candidato a governador em 2026 após trilhar um caminho de reestruturação do partido e, neste ano de 2024, trabalhar para evitar que o PT e aliados conquistem as maiores cidades baianas e sufoquem a oposição em território baiano. Roma também mencionou a meta do PL para a eleição deste ano em Salvador, onde a sigla apoiará a reeleição do prefeito Bruno Reis (PL), e objetiva eleger pelo menos quatro vereadores para a Câmara Municipal.



“Eu tenho uma missão de estruturar nosso partido aqui na Bahia, naturalmente claro que isso culmina numa nova eleição para o Governo do Estado em 2026. Precisamos levantar essa bandeira, coordenar essas forças aqui no estado da Bahia e nós precisamos mostrar para a população, com um diálogo franco, que a Bahia tem perdido com governos sucessivos que não têm sequer tido a sensibilidade de encontrar suas potencialidades e melhorar a vida do nosso povo”, disse Roma, na manhã desta sexta-feira (3), em entrevista a Adelson Carvalho, na Rádio Sociedade da Bahia, em Salvador.

O dirigente estadual do PL ressaltou que é necessário mostrar quais são as potencialidades da Bahia e por que elas não se concretizam no decorrer das gestões do PT. João Roma, ao falar de sua atuação à frente do PL, lembrou que quando assumiu a sigla no estado, havia somente 30 diretórios municipais montados; atualmente são mais de 240. Ele destaca um diferencial para montar essas estruturas e fomentar o surgimento de novas lideranças: “a visita presencial faz toda a diferença, olhando no olho, conversando, encontrando a realidade de cada um desses locais”.

O ex-ministro da Cidadania explicou o porquê de o PL não lançar candidaturas próprias em importantes cidades como Salvador e Feira de Santana, onde apoiará, respectivamente, Bruno Reis e José Ronaldo. Roma salientou que o conselho do presidente Jair Bolsonaro foi que não jogasse com vaidade em um cenário em que o PT se move buscando ocupar as maiores cidades baianas.

“Numa cidade com tudo isso que a gente encontra, talvez nós fôssemos somente um complicador para Bruno se reeleger prefeito de Salvador”, disse o dirigente, ao afirmar que o jogo petista é cirúrgico, inclusive abrindo mão de cabeça de chapa em Salvador. “Dentro dessa ótica, não pode ter candidaturas para constar, mas buscar resultado eleitoral melhor para o estado da Bahia”, enfatizou.

Sobre a chapa para a Câmara Municipal de Salvador, João Roma demonstrou-se otimista. “Temos uma chapa muito competitiva de vereadores: várias pessoas que fazem diferença na sociedade e precisam fazer a diferença. Acredito que podemos eleger pelo menos 4 vereadores”, projetou o presidente estadual do PL. Ele destacou nomes fortes como os dos atuais vereadores Isnard Araújo e Alexandre Aleluia e as pré-candidaturas de Soldado Prisco, Cézar Leite e do ex-prefeito João Henrique.



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