Uma mulher perdeu a guarda da filha adolescente após raspar a cabeça da menina, de 12 anos de idade, em um ritual de candomblé, no interior de São Paulo.
O próprio Conselho Tutelar do município moveu a ação após ter recebido denúncias de maus tratos e abuso sexual. A avó da adolescente, que participa de outra religião, denunciou a mãe da garota.
A menina chegou a dizer que não sofria qualquer tipo de abuso. Já a mãe argumentou que não poderia deixar o local, já que estava participando de um ritual.
Segundo a garota, a cabeça dela foi raspada porque ela estava se tornando filha de Iemanjá. Os familiares fizeram um boletim de ocorrência e acusaram a mãe de manter a criança a força no terreiro de candomblé, em condições abusivas.