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O novo sumiço de ACM Neto (União Brasil) deixou claro para aliados que ele dificilmente fará uma oposição efetiva a Jerônimo Rodrigues (PT) nos próximos quatro anos.
Avesso a entrevistas desde que foi derrotado na disputa pelo Governo da Bahia, Neto tem se limitado a criticar o atual governador apenas nas redes sociais. Publicamente, são poucas aparições e muitas viagens para fora da Bahia.
No 2 de Julho, o ex-prefeito de Salvador não apareceu – tradicionalmente, participam do ato e do cortejo ex-governadores e ex-prefeitos da capital baiana. Mas ACM Neto limitou-se a digitar uma mensagem no seu Twitter para homenagear a data.
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A postura de Neto difere da escolha que outros opositores Brasil à fora fizeram. A nível Brasil, Jair Bolsonaro e Ciro Gomes têm participado ativamente de eventos, palestras e entrevistas à imprensa, opinando sobre decisões do presidente Lula.
Na Bahia, João Roma (PL), terceiro colocado na disputa eleitoral de 2022, também tem dado a “cara à tapa”: ele participa semanalmente de entrevistas a rádios de diferentes cidades baianas, vai a eventos públicos e tem se colocado como uma opção à direita do estado, seja na disputa pela Prefeitura de Salvador ou para voltar a disputar o governo estadual.