Foto: Divulgação

O PT segue com o discurso de que o impeachment da de Dilma foi um “golpe”. Com a prisão de Lula, surge um questionamento: já que o petista não pode ser candidato, por que o PT não a lança como candidata à presidência novamente? Ou será que eles têm dúvidas sobre isso?

Apesar de decidir pelo impeachment da presidente da República, o Senado manteve os direitos políticos dela (algo inédito na história, já que isso não está previsto na Constituição). O resultado da votação foi de 42 votos a favor da cassação e 36 contra, com três abstenções. Para que Dilma ficasse inelegível por oito anos, seria necessário que dois terços (54) dos senadores votassem pela inabilitação.

A manutenção dos direitos políticos preserva o direito de a petista disputar eleições, votar e ocupar postos na administração pública. A prisão de Lula é a oportunidade ideal para o PT ratificar o discurso do “golpe”, tentando recolocar Dilma (“legitimamente eleita pelo povo brasileiro”) na cadeira que lhe foi “roubada” pelos “golpistas e pela Rede Globo”.

E, ao que se sabe, ela está disposta a enfrentar uma corrida eleitoral, já que é pré-candidata ao Senado em Minas Gerais. Claro que a legalidade dessa virtual candidatura teria que ser julgada no TRE/STF (até porque ela foi candidata em 2014). Entretanto, Dilma seria o nome ideal para o PT provar as teses de que o “povo foi contra o golpe” e que ela tinha “amplo apoio popular” quando caiu.

A hora de dar um ponto final nessa história é agora.

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