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Foto: Divulgação / União Brasil

A Revista Veja divulgou, no último sábado (19), um embate que está sendo travado entre o secretário-geral do União Brasil, ACM Neto, e o atual presidente da legenda, Luciano Bivar.



De acordo com o texto, mesmo sendo o líder, Bivar tem tomado algumas decisões, principalmente relacionadas ao diretório do Amazonas, sem informar à cúpula da legenda, gerando insatisfação por parte de Neto.

O ex-prefeito de Salvador, que também é presidente da Fundação Índigo, é seguido por correligionários, incluindo o seu sucessor na gestão soteropolitana, Bruno Reis, na assinatura de uma carta, onde questionam as ações de Bivar.

Veja a nota:

“Nosso principal questionamento é sobre a forma como o presidente nacional, deputado federal Luciano Bivar, está conduzindo o processo de convocação da convenção partidária no estado. Na última reunião da Executiva Nacional, realizada em Julho, registrada em ata, ficou decidido que o assunto seria abordado em novo encontro do colegiado a ser convocado pelo presidente para o início de Agosto”, diz a carta.

A carta apontou que uma decisão imposta pelo o deputado “pode abrir um precedente inaceitável de desrespeito ao Estatuto” do partido.

“Desconsiderando o que havia sido aprovado pela Executiva Nacional, Bivar tenta impor uma decisão individual que pode abrir um precedente inaceitável de desrespeito ao Estatuto, colidindo com o mais com o mais caro princípio de governança do União Brasil, que é o da colegialidade das decisões de natureza política. Essa, inclusive, uma pré-condição para a criação da legenda”.

O documento disse ainda que o partido não pode se tornar um “cartório político” e pediu uma Direção Nacional “mais plural”.

“Um presidente nacional só pode deliberar a respeito de qualquer ação, em qualquer estado da Federação, depois de obter autorização da Executiva. Não foi isso que ocorreu nesse caso.

Não é buscando a exceção em decisões monocráticas que nós daremos vida longa ao partido. Sabemos que o dissenso é sempre uma hipótese na política e na agenda democrática e, por isso, nosso Estatuto estabelece, de forma  muito clara, que decisões políticas precisam ser deliberadas pela Executiva Nacional.

Propósito que preserva a construção coletiva e assegura que o partido não se torne um cartório político”.

“Precisamos de uma Direção Nacional mais plural no União Brasil, onde o presidente nacional reúna com frequência o partido e as decisões estratégicas, municipais, estaduais e nacional, sejam tomadas pelo desejo da maioria. Por isso, defendemos a realização de mais debates internos, a ampliação da participação decisória de deputados e senadores e a criação de mecanismos para que possamos ouvir mais os nossos filiados. Sempre buscamos o entendimento e pregamos o diálogo. Se esse diálogo foi interrompido, não foi responsabilidade nossa. Manter o debate interno sempre vai ser o nosso objetivo”,

 



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