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Foto: Reprodução / Instagram

O secretário de Educação de Salvador, Marcelo Oliveira, minimizou a resistência dos professores da rede municipal de ensino para retomarem as aulas presenciais apenas com a segunda dose da imunização contra a Covid-19 e disse que parte da categoria desconsidera a vontade dos alunos retornarem para as salas.



Marcelo Oliveira justifica que os demais profissionais já voltaram às atividades e que os professores deveriam fazer o mesmo para não resultar no que ele chama de “bomba social” com as crianças fora das salas de aula. Segundo a Organização Mundial da Saúde e demais autoridades sanitárias, é necessária a segunda dose da vacina contra a Covid para a imunização total.

“Esse prejuízo que as crianças estão experimentando é uma tragédia, uma bomba relógio social. Os professores estão insistindo em só voltar depois da segunda dose, o que não tem nada a ver com o risco de contágio, porque todas as outras atividades econômicas já voltaram”, disse ao Bahia Notícias, nesta segunda-feira (14).

Desde que o modelo semipresencial foi adotado, na primeira semana de maio, foram registrados 121 casos de Covid nas instituições de ensino. O secretário negou que as contaminações tenham acontecido nas salas de aula e também disse ser impossível atender ao pleito da APLB Sindicato, que reivindica a volta das aulas apenas com 75% da população vacinada.

“Não há nenhuma evidência de que esse contágio aconteceu na escola, zero. Nas escolas municipais, apenas 10% dos alunos e 28% dos professores estão indo. Então qual é a razão para eles terem adquirido isso na escola. Zero possibilidade. E veja, 121 casos falando de rede pública e privada. Nós estamos falando de 60 mil profissionais nesse conjunto de professores, se você fizer uma conta, nós estamos falando de 0,2%. Então é muito menos que a curva de contágio da cidade, não tem essa possibilidade. A escola é um ambiente seguro”, afirmou o secretário.

“A APLB mandou para mim uma correspondência dizendo que só volta quando tiver 75% da população vacinada. Quando é que vai voltar? Não tem expectativa, nós não sabemos quando vai atingir esse número”, completou.



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