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Foto: Reprodução/Rede TV

A derrota de Jair Bolsonaro (PL) na disputa pelo Palácio do Planalto em 2022 acarretou em consequências para alguns dos seus mais fiéis apoiadores na televisão. O caso mais recente é o do apresentador Sikêra Júnior, demitido da Rede TV! na última semana após o seu programa, antes um fenômeno de audiência, se tornar um fracasso e sofrer com perda de anunciantes.

Antes de Sikêra, a própria Rede TV já havia mandado embora, no final de 2022, o também bolsonarista Luís Ernesto Lacombe, ex-global e ex-Band. O seu programa na emissora começou a dar traços de audiência no Ibope, sendo menos assistido que as programações transmitidas por igrejas evangélicas no canal.

Também em 2022, Carla Cecato deu adeus à Jovem Pan News logo após o resultado das urnas. A jornalista, com passagem pela Record TV, foi a cara do programa eleitoral de Jair Bolsonaro (PL). A apresentadora tinha chegado no canal em julho do mesmo ano, e sua demissão ocorreu por telefone.

O Grupo Jovem Pan, conhecido por seu alinhamento com o governo Bolsonaro, também dispensou nomes de peso que faziam defesa ao então presidente, como Caio Coppolla, que teve uma passagem pela CNN Brasil, e Augusto Nunes, conhecido jornalista e ex-apresentador do Roda Viva.

O discurso bolsonarista também foi colocado de lado e perdeu força, embora ainda ecoe.

Recentemente, a Jovem Pan se tornou alvo da primeira-dama Janja da Silva, que foi colocada como maconheira por Pietra Bertolazzi, famosa por seu posicionamento conservador. A esposa de Lula processa repórter e emissora pelo episódio.



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