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Foto: Divulgação / União Brasil

O União Brasil, fruto da fusão entre PSL e Democratas, corre o risco de sofrer um racha antes mesmo de sair do papel. É o que aponta Malu Gaspar, em sua coluna no jornal O Globo.



De acordo com a publicação, o primeiro fator que ameaça um racha interno é o apoio a Sérgio Moro. A tentativa de uma aliança com o ex-juiz da Lava Jato, pré-candidato ao Planalto pelo Podemos, forçado pela ala do PSL, não tem empolgado o bloco do DEM. A insatisfação teria ficado clara, inclusive, em um jantar promovido pelo partido de ACM Neto, na última semana, em Brasília. A ala democrata prefere que a nova sigla fique livre para apoiar qualquer um dos presidenciáveis, dependendo do cenário estadual.

O problema é que em qualquer questão votada pelo partido, o PSL terá peso maior, porque o poder de decisão ficou com metade dos membros da sigla que elegeu Bolsonaro em 2018, além do controle financeiro.

Outro risco enfrentado pelo partido é de uma debandada para outras legendas, incluindo o PL, partido de Bolsonaro. O motivo seria, ainda segundo a coluna, a resistência de depender de Luciano Bivar, presidente nacional da sigla, já que ACM Neto, que será secretário-geral, teria deixado claro que o seu foco para o próximo ano é a disputa pelo governo da Bahia.

A coluna ainda diz ter tentado contato com Neto, que não deu retorno.



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