(Foto: Fellipe Sampaio/SCO/STF/Fotos Públicas

O ministro Luís Roberto Barroso afirmou que STJ não cometeu ilegalidade ou abuso de poder ao analisar o habeas corpus lá impetrado pela defesa do ex-presidente Lula. Ele salientou que apenas entre 2009 e 2016 o STF entendeu que a execução da provisória da pena não era possível.

Barroso destacou efeitos fatais que o desvio de recursos públicos por agentes públicos corruptos causa à população, como as mortes em filas de hospitais e estradas mal conservadas. “Um sistema judicial que não funciona faz as pessoas acreditarem que o crime compensa”, disse

Ele também enumerou casos de homicídio de grande repercussão, como os assassinatos da jornalista Sandra Gomide, da deputada Ceci Cunha e da missionária Dorothy Stang, entre outros, em que os culpados recorreram durante anos em liberdade. “A justiça é o alimento da alma”, afirmou.

Após apresentar dados estatísticos que apontam baixo índice de reforma das condenações impostas em 2ª instância pelo STJ e pelo STF, Barroso concluiu o voto e negou habeas corpus ao ex-presidente Lula.

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