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Fotos: Valter Pontes/Secom PMS/Marcello Casal Júnior/Agência Brasil

Diferente da eleição de 2022, quando adotou uma postura de neutralidade na disputa pelo presidência da República, ACM Neto (União Brasil) pode abrir espaço em seu palanque, caso seja novamente candidato ao governo da Bahia em 2026. A hipótese foi levantada pelo deputado federal José Rocha (União Brasil), que cogitou uma aliança entre o ex-prefeito de Salvador e o governador de São Paulo, Tarcísio Gomes (Republicanos).



Ainda no primeiro mandato como governador de São Paulo, Tarcísio já é visto como candidato natural à presidência, mesmo com a possibilidade de concorrer à reeleição no estado. Em 2022, Neto adotou um comportamento distante da eleição nacional, sem declarar apoio ou voto em nenhum dos postulantes nos dois turnos. Para José Rocha, em entrevista ao Política Livre, Neto poderá esperar até 2026 e levantar as bandeiras de Tarcísio na Bahia. O Republicanos, partido do governador de São Paulo, esteve na chapa majoritária do ex-prefeito.

“Com toda certeza, Neto será candidato em 2026. Ele é um político que tem competência, preparo e todos os predicados para ser governador e fazer o que fez em Salvador, onde foi reeleito e fez o sucessor com folga. Ele tem a idade a favor. Pode tranquilamente esperar até 2026”, declarou o deputado.

“Além disso, Neto terá, em 2026, um quadro nacional mais favorável, que é a candidatura presidencial do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas. Ele realiza um grande trabalho em São Paulo. A bandeira de Tarcísio de Freitas para presidente será levantada por ACM Neto na Bahia. Assim, teremos grandes chances de ganhar a eleição porque, em 2022, diante da polarização entre Lula e Bolsonaro, houve uma posição de neutralidade necessária que prejudicou”, disparou.

O “tanto faz” de ACM Neto foi explorado em demasia por Jerônimo Rodrigues (PT) e João Roma (PL), apoiados por Lula (PT) e Bolsonaro (PL) em 2022. O ex-prefeito chegou a flertar com Ciro Gomes (PDT), que teve a sua aliada Ana Paula Matos (PDT) como vice, mas a aliança não prosperou.



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